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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Fracassa tentativa de votar nesta 4ª no Senado texto criticado pela Lava Jato



Fonte: Reuters

Por Lisandra Paraguassu
BRASÍLIA (Reuters) - Fracassou uma tentativa de votar ainda nesta quarta-feira no Senado o texto desfigurado das 10 medidas contra a corrupção, incluindo a possibilidade de punir juízes e promotores por abuso de autoridade, depois da derrota de um requerimento de urgência apresentado, entre outros, pelo líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira (CE), ser rejeitado em plenário.
O requerimento foi derrotado por 44 votos contrários e apenas 14 favoráveis. Entre os senadores que votaram pela urgência do projeto estão o líder do PT, Humberto Costa (PE), Lindbergh Farias (PT-RJ) e alguns parlamentares citados na operação Lava Jato, como Valdir Raupp (PMDB-RO), Ciro Nogueira (PP-PI), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e Fernando Collor (PTC-AL).
O requerimento saiu de uma reunião entre Eunício, Renan e outros senadores no gabinete do presidente do Senado na tarde desta quarta-feira, à revelia do Palácio do Planalto, contou à Reuters uma fonte do Senado. Pela manhã, o presidente Michel Temer havia dito a interlocutores que tentaria adiar a apreciação do texto aprovado na madrugada desta quarta pela Câmara.
Auxiliares de Temer ligaram pela manhã para Eunício para explicitar a posição do Planalto. O presidente quer evitar vetar ou sancionar o projeto em um momento de fragilidade, com manifestações marcadas contra a proposta. Ao mesmo tempo, o presidente teme desagradar a base em um momento que há votações importantes a serem feitas, como o segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição que cria o teto de gastos e a proposta de reforma da Previdência.
"Não sei o que aconteceu. Quando cheguei a confusão estava armada. Não entendi o que Renan quis fazer", disse um parlamentar próximo ao Planalto.
Alegando que líderes teriam pedido a votação do requerimento, Renan acelerou o processo e tentou fazer a aprovação da urgência em votação simbólica, mas a reação de um grupo de senadores fez com que o presidente do Senado tivesse que abrir votação nominal.
Ainda assim, nenhum senador apareceu para encaminhar a votação favorável ao requerimento, como é de praxe. Vários falaram contra a proposta.
"Para apoiar o requerimento não aparece um senador", criticou o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO)

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